A Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) deu início ao quarto ciclo do Plano Integrado de Vigilância de Doenças dos Suínos, que consiste na colheita e análise sorológica e clínica para Peste Suína Clássica (PSC) no estado. A ação segue até o dia 30 de junho e visa certificar que não há circulação viral no estado.
O Plano visa a manutenção da certificação internacional do estado como área livre de Peste Suína Clássica (PSC), com reconhecimento internacional pela Organização Mundial de Saúde animal – OMSA. Suas ações visam detectar sinais, diretos ou indiretos, da presença do agente patogênico em uma população suína susceptível, de forma precoce, permitindo uma reação rápida do serviço veterinário estadual.
A expectativa é colher, durante as visitas técnicas, aproximadamente, 1.500 amostras de soro sanguíneo, em 121 propriedades, e realizar a vigilância clínica em mais de 60 mil animais, em mais 122 propriedades, para avaliação de sinais clínicos compatíveis com a PSC e outras patologias como a Peste Suína Africana (PSA) e Síndrome Reprodutiva e Respiratória dos Suínos (PRRS).
“Estaremos atuando com mais de 70 servidores, entre médicos veterinários, técnicos em fiscalização e auxiliares, que têm o compromisso com a sanidade animal e a sustentabilidade do agronegócio baiano. A colaboração dos criadores e de toda a cadeia produtiva é fundamental para o sucesso desta ação”, declara o coordenador do Programa Estadual de Sanidade dos Suínos, Rui Leal.
As amostras sorológicas, após colhidas, serão enviadas ao laboratório da Adab (LADESA) para triagem e encaminhadas para realização de testes sorológicos em laboratórios credenciados pelo MAPA, com apoio do Fundo de Pecuária do Estado da Bahia – Fundap.
O Programa Estadual de Sanidade dos Suínos estabelece medidas de controle da sanidade do rebanho suíno da Bahia, em consonância com Programa Nacional de Sanidade de Suínos – PNSS do Ministério da Agricultura e Pecuária, e concentra seus esforços na manutenção do Estado
A Bahia possui um rebanho superior a 1 milhão de cabeças, distribuídas mais de 60 mil propriedades e integra a Zona Livre de PSC sem vacinação, fazendo parte de um bloco sanitário que atende aos requisitos estabelecidos pela OMSA.