VI Conferência Estadual de Cultura aclama valorização da territorialização e diversidade dos fazeres culturais baianos

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Depois de três dias de muita discussão e construção coletiva sobre as perspectivas da política cultural baiana para os próximos anos, a VI Conferência Estadual de Cultura foi encerrada na tarde desta sexta-feira (8), em Feira de Santana, com a eleição da delegação baiana e definição das propostas que serão levadas para a IV Conferência Nacional de Cultura, prevista para março do ano que vem, em Brasília. 
“A Conferência reafirmou o apoio dos fazedores e fazedoras de cultura às políticas de territorialização que a Secretaria de Cultura vem empreendendo em reconhecimento aos diversos fazeres culturais da Bahia. Vivenciamos nos últimos três dias um processo de construção coletiva, com visão inclusiva e democrática, digna de um estado tão plural e rico quanto a Bahia”, ressaltou o secretário de Cultura da Bahia, Bruno Monteiro, que convocou os delegados a conduzirem a eleição da delegação, levando em consideração o caráter democrático da conferência.  

A plenária da VI Conferência Estadual de Cultura elegeu 24 representantes dos 40 elegíveis da sociedade civil, uma vez que os Encontros Setoriais realizados entre agosto e setembro já tinham eleito 16 delegados da sociedade civil correspondentes aos setores de 16 linguagens artísticas. 

A fim de garantir a diversidade e a transversalidade, os delegados presentes aprovaram a política de territorialização proposta pela Secretaria de Cultura da Bahia (Secult-BA), na qual contempla a representação dos diversos municípios, territórios e segmentos artísticos e culturais, e as dimensões simbólica, cidadã e econômica da cultura. Além disso, a definição das 24 vagas durante a plenária foi pautada por critérios e ações afirmativas que garantiram a seguinte conformação: todas as pessoas representam territórios de identidade do interior do estado; a paridade entre homens e mulheres foi respeitada, com 50% das vagas para cada gênero; 75% são pessoas negras, sete são pessoas representantes de comunidades tradicionais, quatro são pessoas LGBTQIAPN+, sendo uma delas um homem transgênero e uma pessoa com deficiência. 

Fonte: Bahia Notícias